A doença do sono, também chamada de tripanossomíase humana africana, é devida à presença de um parasita flagelado (Trypanosoma brucei), injetado no corpo pela mosca tsé-tsé. Ocorre exclusivamente em 36 países da África Subsaariana onde são encontradas moscas tsé-tsé.
📉 Graças ao combate à doença, o número de casos vem caindo desde a década de 90. Atualmente, embora 70 milhões de pessoas vivam em áreas de risco, ocorrem apenas menos de mil novos casos por ano.
🩸Durante a primeira fase da doença, os parasitas presentes no sangue causam múltiplos sintomas que dificultam o diagnóstico: febre, dor de cabeça, fadiga, inflamação dos gânglios linfáticos, etc. parasitas invadem o sistema nervoso central.
Durante esta segunda fase aparecem características do ciclo sono/vigília. Esta deterioração do sistema nervoso é sempre fatal se não for tratada.
💉 O tipo de tratamento depende da espécie do parasita e do estágio da doença, mas quanto mais precoce o diagnóstico, melhores são as perspectivas de recuperação. Os medicamentos utilizados na primeira fase apresentam poucos efeitos colaterais e são relativamente fáceis de administrar: Pentamidina para Trypanosoma brucei gambiense, Suramin para Trypanosoma brucei rhodesiense.
⚠️ Atualmente, embora 70 milhões de pessoas vivam em áreas de risco, ocorrem apenas menos de mil novos casos por ano. No entanto, o relaxamento da vigilância poderá ser acompanhado por um aumento no número de casos, como o observado recentemente na Guiné após a epidemia.